sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Evitando Excessos.

Vou menos.
Falo menos.
Ouço menos.
Faço menos.
Acredito menos.
Busco menos.
Deixo menos.
(...) menos.

Bem menos.
QUASE N-A-D-A.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

What. the. hell.


Absolutamente nada dentro e ao redor de mim tem algum motivo para ser. Vivo em paradoxo infinito, vivi pouco, senti muito; tirei tantas conclusões que estou vazia. Sou a dona do 'Oi, tudo bem?, tudo ótimo' mais fajuto que você já conheceu. Minha alma não silencia seu tormento e meu emocional estrapola em sua inconstância. É frustrante quando às duas da manhã o nó que tem no meu peito resolve cuspir frases explicativas, e sem papel ou caneta meu cérebro infeliz resolve apagar para nunca mais todos meus motivos. O meu problema é que não chego a ser gente. Sou algo jogado que não consigo definir. Sou corpo são, coração rasgado, mente confusa e alma... alma angustiante, precocemente frustrada, violenta, revoltada, inquieta, bem querida e mal amada. Isso me torna exigente demais, cheia de úlceras, cafeína, nicotina. Lotada de gritos silenciosos, olhares vazios, abraços fortissímos e agradecimentos fracos. Mas, principalmente, entupida de saudade... saudade do inexistente.

Drogas Qualqueres.

De um certo modo grosseiro, quero que se fodam as pessoas que pensam que álcool faz mal e cigarro é mortal.
Porque são justamente essas pessoas que nunca se viciaram em um certo alguém e é por isso que não sabem que prejudicial mesmo é você depender de algo não comercial.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

certa manhã acordei de sonhos intranquilos.


eu escreveria um livro, se já não houvesse tantos, e o ponta-pé inicial seria a frase com que dou nome a este texto, se já não a tivessem usado. Era manhã - ou quase - e eu ainda não tinha conseguido dormir. Eu tenho caçado a tranquilidade e a maciez de uma noite serena longe dessa cama vazia e dessa insônia inquisidora. Agora, enfim, é noite e eu dormi a tarde inteira. acordei porque sonhei contigo, porque o sol se punha em minha janela e brincava de fornalha em minha cama ou porque já passava da hora de me entregar a única coisa que permanece à disposição de minhas vontades: As três revistas de atualidades sobre a mesa. tateei as folhas, fiz algumas breves anotações, marquei algumas palavras de verde pra destacar. quando eu sonho contigo, você sente? quando você atravessa a porta e divide comigo o meu travesseiro, é encontro astral ou só o meu inconsciente te querendo aqui? quando eu toco sua pele suave e explicitamente, é você quem se arrepia ou é a sua projeção que ocupa constantemente os meus pensamentos?

de noite na cama, eu fico pensando
se você me ama e quanto.
se você me ama, eu fico pensando
de noite na cama e quando?