terça-feira, 27 de julho de 2010

Tentando explicar coisas que eu não entendo.



Algumas pessoas tem me questionado e outras até me julgado pelo meu modo de lidar com a vida ulitmamente. Sim, tenho me preocupado menos com qualquer problema, e tenho acordado achando tudo indiferente. Os dias pra mim parecem todos exatamente iguais. Tenho conversando menos com as pessoas, até as que eram muito próximas, e tenho escutando mais o rádio. Só respondo recados quando acho realmente necessário responder. Só sorrio quando bebo, porque o meu riso fica fácil.
Dizem que o amor muda as pessoas, e me pergunto se no meu caso, a falta dele me transforma aos poucos... e que fique claro que ao falar de falta de amor, não me refiro ao amor de ninguém, mas sim à existência desse sentimento dentro de mim. Às vezes nem acredito nele. Talvez seja algo inventado. As pessoas deveriam aceitar que só o ''gostar'' é verdadeiro, e que se pode gostar muito. Mas amar? O mundo me tornou tão cética, que ando duvidando até do azul do céu. E não adianta me perguntar o porquê disso... Eu não sei explicar. Só quem sente o mesmo consegue me entender.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Há tempos.


Eu nunca fui muito sortuda quando se trata de relacionamentos. Já sofri grandes decepções, e já decepcionei também. Com os meus relacionamentos passados, e com o tempo em que eu fiquei sozinha entre eles, aprendi algumas coisas, e também mudei, deixando de ser a menina boba, romântica, e sonhadora que eu fui um dia. Eu me tornei uma pessoa mais fria, mais cínica com a vida, e cada vez menos confiante sobre a existência do amor verdadeiro e recíproco. Há tempos, eu tenho fechado meu coração pra todos que querem fazer parte dele, tenho afastado pessoas com o olhar, antes mesmo delas tentarem uma aproximação. Tenho mal-tratado outras que são importantes pra mim, afim de apenas deixar claro algo que pra mim se tornou um fato: Apesar da solidão, meu coração não quer aceitar ninguém. Às vezes acontece de o sentimento falar mais alto que a razão, e eu, impulsiva como sou, aproveito a brecha que meu coração me dá ao me deixar gostar de alguém e vou até o fim. Eu escrevi na última postagem que eu sentia algo novo chegando... e eu estava certa. Nesse fim de semana, alguém me mostrou que eu não preciso ser sozinha, e pela primeira vez, eu não recuei ao perceber que minha mão estava sendo segurada por outra, ao passear pelas ruas. Entre dúvidas, incertezas, medos, a minha insegurança, e a vontade de superar tudo isso... alguém.